No cimo de um rochedo, um homem de costas destaca-se no centro de uma paisagem feita de nevoeiro e montanhas. Ele é O Viajante Sobre o Mar de Névoa, que Caspar David Friedrich pintou, em 1818, produzindo uma das obras mais icónicas do Romantismo. Solitária, contemplativa, a figura esboçada pelo pintor alemão coloca o observador no topo do mundo, diante do horizonte estendido, que não se agarra e pouco se vê.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.