Marcelo deixa progressão dos professores em banho-maria

Duas semanas depois da aprovação do novo diploma relativo à progressão da carreira dos professores, o Presidente da República ainda não cumpriu aquilo que deu como quase certo: a promulgação.

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"Interacção e diálogo" entre Marcelo e Costa não agilizaram a promulgação do decreto dos professores LUSA/PAULO NOVAIS
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Dois advérbios de modo pareciam ter aproximado as posições do Governo e do Presidente da República - que vivem, talvez, o momento político mais tenso destes sete anos de coabitação - no que diz respeito à fórmula de cálculo para a progressão dos professores na carreira. Ao comentar o novo decreto após o veto presidencial à primeira versão, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a palavra “designadamente” na nova redacção seria “provavelmente” suficiente para conceder a promulgação. Mas duas semanas não foram suficientes.

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