Fogo em São Teotónio: “E assim começou o inferno”

Muitos dos desalojados tiveram de dormir numa escola. Solidariedade tem sido a palavra de ordem. Tudo começou com um churrasco, garantem habitantes.

odemira,proteccao-civil,reportagem,sociedade,alentejo,incendios-florestais,
Fotogaleria
MATILDE FIESCHI
odemira,proteccao-civil,reportagem,sociedade,alentejo,incendios-florestais,
Fotogaleria
Num só dia Amália Catarino fez 350 refeições para os bombeiros e os desalojados MATILDE FIESCHI
odemira,proteccao-civil,reportagem,sociedade,alentejo,incendios-florestais,
Fotogaleria
José da Silva Fernandes explica que dantes todos estes cabeços eram habitados. Agora são poucos os que aqui moram. MATILDE FIESCHI
odemira,proteccao-civil,reportagem,sociedade,alentejo,incendios-florestais,
Fotogaleria
Ouça este artigo
00:00
05:15

Quando o fumo volta a assomar no horizonte, ali mesmo à saída de São Teotónio, Filipa Duarte lembra-se do cenário desta segunda-feira. “Foi um desconsolo ver toda a gente a sair de casa com a roupa que tinha no corpo. Só traziam isso e os animais domésticos, cães e gatos”. Muitos dirigiram-se ao restaurante onde trabalha Filipa, que tal como as habitações de Vale Juncal também foi evacuado, a pedir caixas onde pudessem abeberar os bichos. A ordem da GNR tinha sido clara: era preciso fugir ao fogo.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 5 comentários