Fogo em São Teotónio: “E assim começou o inferno”

Muitos dos desalojados tiveram de dormir numa escola. Solidariedade tem sido a palavra de ordem. Tudo começou com um churrasco, garantem habitantes.

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MATILDE FIESCHI
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Num só dia Amália Catarino fez 350 refeições para os bombeiros e os desalojados MATILDE FIESCHI
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José da Silva Fernandes explica que dantes todos estes cabeços eram habitados. Agora são poucos os que aqui moram. MATILDE FIESCHI
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Quando o fumo volta a assomar no horizonte, ali mesmo à saída de São Teotónio, Filipa Duarte lembra-se do cenário desta segunda-feira. “Foi um desconsolo ver toda a gente a sair de casa com a roupa que tinha no corpo. Só traziam isso e os animais domésticos, cães e gatos”. Muitos dirigiram-se ao restaurante onde trabalha Filipa, que tal como as habitações de Vale Juncal também foi evacuado, a pedir caixas onde pudessem abeberar os bichos. A ordem da GNR tinha sido clara: era preciso fugir ao fogo.

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