“O Stop não inventou a música, mas permitiu que se inventasse muita música”

O centro comercial do Porto esteve durante alguns dias no topo da actualidade. A polémica mostrou ao país a força de uma comunidade criativa.

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A incerteza em torno do futuro do centro comercial Stop motivou protestos
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Decorria, na fracção número 134 do Stop – uma das 126 salas que pululam no centro comercial do Porto –, mais uma aula de percussão leccionada por Paulo Vieira. Entre os aprendizes estava Sara. António, que coexistia numa banda com Paulo, irrompeu no espaço no final da lição e abeirou-se da jam que dali emanava. Sara e António conheceram-se e, dali, desabrochava um romance que dura há mais de uma década, resultado do afecto à música, sim, mas também da alma de um lugar bafejado pelo espírito de comunidade.

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