Filhos criados… dentes cuidados!

É importante que as crianças aprendam a escovar bem os dentes pelo menos duas vezes ao dia, utilizando uma escova adequada de cercas suaves e uma pasta rica em flúor .

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O desenvolvimento da dentição da criança poderá ser monitorizado Pixabay/Pexels
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Desde que as vemos sorrir pela primeira vez, percebemos que a felicidade das crianças é das coisas mais importantes na vida. E a melhor maneira de garantir que esse sorriso se mantém é assegurar o mais importante: que seja saudável.

Durante o período da dentição de leite, muitos pais acabam por relativizar os cuidados da higiene oral dos mais novos: Se os dentes vão cair, porque é que precisamos de cuidar deles? Ora, neste Dia da Criança importa, então, dar resposta a esta pergunta tão frequente, garantindo a saúde oral em todas as fases da vida.

Os dentes de leite, ou dentes decíduos, começam a nascer de forma gradual geralmente a partir dos seis meses e tendem a começar a cair por volta dos seis anos. Embora não sejam permanentes, é essencial aprender a cuidar deles, uma vez que a sua saúde (ou falta dela) pode impactar a saúde dos dentes que se sucedem: os definitivos.

Por serem os primeiros a nascer, os dentes de leite têm uma função fulcral no correto desenvolvimento físico das crianças. Além da função mastigatória, estes dentes influenciam o desenvolvimento dos ossos e músculos da cara, orientam o posicionamento dos dentes definitivos e auxiliam nos processos de fala e respiração. Por isso, deve dar-se importância às rotinas de higiene oral em todas as fases, incluída a da dentição de leite.

É importante que as crianças aprendam a escovar bem os dentes pelo menos duas vezes ao dia, utilizando uma escova adequada de cercas suaves e uma pasta rica em flúor, de acordo com as necessidades individuais de cada criança. Além disto, e quando o número e posicionamento dos dentes já o justificar, a escovagem deve ser complementada com o fio dentário para garantir uma limpeza completa.

Todos estes hábitos devem ser acompanhados de visitas regulares ao médico dentista, pelo menos de seis em seis meses. Desta maneira, o desenvolvimento da dentição da criança poderá ser monitorizado, prevenindo eventuais complicações e assegurando a saúde tanto da dentição de leite como dos dentes definitivos. Naturalmente, também durante a transição de uma dentição para a outra, a chamada dentição mista, devem ser mantidos estes hábitos.

Cuidar e alertar os mais novos sobre os hábitos de higiene oral é garantir que, quando crescerem, estes se vão manter saudáveis e informados. Assim, nunca nos devemos esquecer que educar as crianças no presente é protegê-las no futuro.


A autora escreve segundo o Acordo Ortográfico de 1990

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