Proxenetismo regressa ao Tribunal Constitucional. Lucrar não é crime, dizem juízes

Quando se pensava que os conselheiros tinham decidido de uma vez por todas a questão do lenocínio, situação sofre uma reviravolta.

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Caso de bar de alterne no concelho de Valpaços esteve na origem da decisão dos juízes do Tribunal Constitucional Paulo Pimenta
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Depois de ter decidido, há menos de dois anos, que o proxenetismo deveria continuar a ser crime, o Tribunal Constitucional abriu no mês passado caminho para a despenalização desta prática. Quatro dos 13 juízes do Palácio Ratton, entre eles o seu novo vice-presidente, consideram que “a decisão de uma pessoa se prostituir pode constituir uma expressão plena da sua liberdade sexual”. E defendem ser inconstitucional punir com cadeia quem lucra com a prostituição alheia praticada de livre vontade.

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