A casa de Lovedeep e de outros 150 imigrantes no Algarve é um colchão num armazém sem janelas
Com o conhecimento das autoridades, muitas dezenas de imigrantes não têm onde morar. Vêm com a promessa de bons contratos e uma legalização simplificada. Mas o trabalho é incerto e precário.
Quando procurou uma vida melhor, Nima Thuldai escolheu Portugal. Chegou do Nepal em 2020 e vive hoje numa casa de um prédio no centro de Olhão. Ele e o irmão, este último há mais tempo em Portugal, são sócios de uma empresa que faz a ponte entre os imigrantes do Nepal, Índia ou Bangladesh e os portugueses que têm pomares ou plantações de mirtilos e framboesas no Algarve. São os chamados intermediários, com quem os trabalhadores mantêm o único elo laboral em Portugal.
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