Um homem afegão matou – chama-se uma oportunidade
O problema já está numa fase muito avançada. Como um alquimista maligno, Ventura transformou sofrimento português em raiva portuguesa. O mal está feito.
Duas mulheres morreram e um homem ficou gravemente ferido na sequência de um esfaqueamento. As vítimas têm nacionalidade portuguesa e o atacante nacionalidade afegã. À hora em que escrevo, desconhecem-se as motivações destes crimes. Pouco se sabe para já. Apenas que o homem costumava ir ao centro ismailita para ter aulas de português e receber apoio alimentar. É pai de três filhos menores e poderá ter um distúrbio mental. Mas o assunto de que vos quero falar terá atualidade independentemente do que vier a ser apurado sobre o atacante e as suas motivações.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.