Sou só eu que acho absurda a demissão da CEO da TAP?

Quem leia o relatório da IGF encontra uma gigantesca disparidade entre o nível de responsabilidade dos políticos e o nível de responsabilidade dos administradores.

Houve uma quase unanimidade em torno do despedimento de Christine Ourmières-Widener da liderança da TAP, em função do relatório apresentado pela Inspecção-Geral das Finanças (IGF). Quase toda a gente considerou que, perante tal avaliação, os despedimentos por justa causa do presidente do Conselho de Administração, Manuel Beja, e da CEO da TAP eram inevitáveis. Permitam-me discordar: aquilo que aconteceu foi uma decapitação política da cúpula da administração da TAP disfarçada de investigação burocrática à saída de Alexandra Reis.

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