Inez Aires, professora de ioga e directora do Prison Yoga Project Portugal (PYPP), pergunta ao grupo de 16 reclusos que, de tapetes estendidos, iniciam a aula em mais uma terça-feira de manhã, no refeitório da ala B do estabelecimento prisional (EP) de Sintra: “Os que vêm pela primeira vez têm alguma lesão ou dor?” “Lombar”, “hérnia”, “ombro”, ouve-se aqui e ali. “Então vamos devagar. Se alguma postura custar, não fazem”, pede a instrutora, convidando a que se deitem de costas, em posição de savasana, em silêncio, fechando os olhos.
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