Os grilos e outros insectos não devem ser comidos, diz o Qatar

São três as espécies de insectos aprovadas com êxito pela União Europeia para consumo humano: grilos-domésticos, larvas de tenébrio e gafanhotos-migratórios.

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Comer insectos não é halal, recorda o Qatar Ana Luisa Gamboa/Unsplash

O Ministério da Saúde Pública do Qatar proibiu a ingestão de insectos, dizendo que não são halal (árabe para permitido conforme definido no Alcorão) e por isso não devem ser comidos.

O comunicado foi divulgado através das redes sociais do Ministério e a propósito da "decisão de alguns países de aprovar o uso de alguns insectos na produção de comida".

A mensagem surge em resposta à União Europeia, que a 3 de Janeiro autorizou a colocação no mercado de Acheta domesticus em pó, transformando-se o grilo-doméstico no terceiro insecto aprovado com êxito para consumo humano depois das larvas de tenébrio (larva-da-farinha) desidratadas e dos gafanhotos-migratórios.

O Qatar deixou claro que insectos ou proteínas e suplementos extraídos deles para consumo são proibidos, citando motivos religiosos. Tranquiliza os seus habitantes e visitantes, garantindo que continuará vigilante, relativamente à importação de bens e à análise dos mesmos.

“O Ministério da Saúde Pública verifica o cumprimento dos requisitos halal por meio de órgãos islâmicos credenciados pelo Ministério e por meio de laboratórios credenciados internacionalmente para determinar com precisão a fonte de proteína contida nos produtos alimentícios”.

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