O que significa o encerramento do Noma para o futuro do fine dining?

Enquanto uns chefs defendem que os restaurantes de alta gastronomia não vão acabar, outros são unânimes: eles estão em transformação — que nunca foi tão necessária.

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Noma, crónica de uma morte anunciada (pelo seu chef, na foto, René Redzepi) Reuters/Yuya Shino

Foi um sonoro estrondo no mundo da gastronomia: a notícia do encerramento do Noma, o restaurante do chef René Redzepi, que por cinco vezes foi eleito o melhor do mundo segundo a lista dos 50 Best, reverberou por todos os cantos. Não houve meio de comunicação no mundo que não tenha noticiado a decisão de Redzepi de servir os seus últimos clientes no final da temporada de 2024 — depois disso, o espaço moderno onde o restaurante foi montado em Copenhaga servirá como laboratório de criações com uma cozinha de testes (para vender produtos do Noma Project), espaço de eventos e outras coisas que podem surgir da mente criativa do chef. “Partilharemos os frutos dos nossos esforços mais amplamente do que nunca”, garantiu.

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