O peso dos jovens carenciados entre os alunos que realizam os exames nacionais do secundário caiu praticamente para metade quando estas provas passaram a servir apenas para acesso ao ensino superior. Era uma quebra que já se adivinhava dada “a antiga e conhecida sub-representação de jovens de famílias com níveis de rendimento e escolaridade mais baixa entre os estudantes de ensino superior em Portugal”, frisa a socióloga do Iscte-IUL Maria Álvares, mas a sua dimensão só foi agora conhecida com a divulgação de um relatório do Júri Nacional de Exames (JNE) sobre as características destas provas e de quem as faz.
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