Um ano fora de Lisboa pode mudar o D. Maria II “para sempre”

Com o edifício do Rossio em obras, o teatro nacional passará o ano de 2023 a espalhar-se por todo o país. A Odisseia Nacional pensada por Pedro Penim promete chegar a 94 municípios.

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Casa Portuguesa, de Pedro Penim, abrirá, no Porto, a Odisseia Nacional do D. Maria II DANIEL ROCHA
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Casa Portuguesa foi a primeira encenação de Pedro Penim para o D. Maria II na sua qualidade de director artístico DANIEL ROCHA

É tudo uma questão de oportunidade. À boleia do encerramento do Teatro Nacional D. Maria II durante todo o ano de 2023 para profundas obras de requalificação, o director artístico Pedro Penim e a sua equipa empenharam-se na elaboração de um extenso e exigente programa que levará a instituição a 94 municípios portugueses durante todo o ano. Alimentando-se do exemplo das famosas digressões da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro e de programas recentes como a Rede Eunice (que visa a circulação nacional de espectáculos estreados na sala do Rossio) e o Próxima Cena (destinado à criação e apresentação de peças em regiões de baixa densidade populacional), a Odisseia Nacional levará este desígnio de presença em todo o país mais além através de cinco eixos (espectáculos; criações de estruturas locais que partam dos lugares e das suas comunidades; conteúdos para o meio escolar; fóruns de discussão e pensamento; e formações) e uma exposição comissariada por Tiago Bartolomeu Costa que contará a história deste teatro a três tempos – ditadura, incêndio e democracia.

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