Sulista, a aguardente de medronho chique a valer
É possível fazer uma aguardente de medronho mais suave e engarrafá-la numa embalagem de presente? A pergunta é elementar, mas pelos vistos só ocorreu aos criadores da Sulista. E em boa hora.
Quem anda pelo país em modo de caixeiro-viajante e acaba a comer em casa do pai, da tia, da avó ou da prima de um amigo sabe que o momento crítico da refeição é quando alguém, no final, se lembra de nos brindar com uma aguardente caseira. Mesmo caseira. Já ensaiámos as coisas mais disparatadas para, delicadamente, recusar a melhor aguardente da Terra, mas sempre sem sucesso. De um risquinho nunca nos livramos. E se por distracção fazemos um ligeiro aceno de cabeça depois do primeiro gole - como reacção mecânica do álcool a arranhar a garganta -, lá vão dois risquinhos porque estamos a gostar da coisa. Mentira, não estamos.
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