Foi você que pediu um gin português?

Há cerca de dez anos, o gin (tónico) fez uma (re)entrada, com pompa e circunstância, na noite portuguesa. Diziam que era moda, algo passageiro, portanto. Uma década volvida, não só o gin continua a marcar presença nas mãos dos portugueses, como ocupou alambiques de norte a sul e as marcas nacionais já chegam a perto de cem – o que é que o gin português tem? Fomos descobrir, enquanto esperamos a Rota do Gin que aí vem.

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Primeiro foi o consumo – há uma dezena de anos, os bares portugueses começaram a ser povoados por copos de balão, carregados de gelo e extractos vegetais variados. Não era o gin a fazer entrada no mercado português, onde está há muitas décadas, mas era o “novo” gin a dar nas vistas. Afinal, durante muitas décadas, o gin foi um copo de tubo, metade gin, metade água tónica, umas poucas (e pequenas) pedras de gelo, uma casca de limão. Até que deixa de ser essa bebida anódina à vista, alcoólica no sabor: chegaram os ventos de Espanha e o gin – tónico – renasceu. Qual fénix.

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