Pelo jardim da Gulbenkian, a Max Mara desfilou sob o signo de Natália Correia
O director criativo Ian Griffiths materializou o “liberalismo erótico com um enquadramento político” da poetisa açoriana nas peças cintadas que abraçam os corpos e favorecem a voluptuosidade. As saias lápis contrastam com os volumosos vestidos em tafetá com plissados, uma homenagem à fadista Amália Rodrigues. E Carminho, que também desfilou, é “mentora” de Griffiths.
O jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, vestiu-se de passerelle por uma noite. Sobre as águas do lago central, a Max Mara apresentou a colecção Resort 2023, baptizada de Vai lenço feliz. E foi assim que, por momentos, esta terça-feira, a poetisa Natália Correia (1923-1993) reencarnou na proposta assinada pelo director criativo Ian Griffiths para a marca italiana – que tem como conceito anunciado o empoderamento das mulheres.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.