O segredo são as mãos que, “gentis, suaves e respeitando o tecido”, manuseiam as máquinas, mas também as agulhas e as linhas, desde o primeiro momento em que o tecido é desenrolado até o resultado final aparecer pendurado num cabide: um casaco Max Mara, a marca feminina de pronto-a-vestir de alta gama que diz orgulhar-se de produzir peças a roçar a “perfeição”. As palavras são de Alessandro Bianqui, o director da Maniffatura di San Maurizio, que informa que são cem as operações envolvidas na produção, além dos sucessivos controlos de qualidade. Um vinco, por exemplo, obriga a que o tecido seja submetido ao seu “pior inimigo”: o vapor, exemplifica o director da primeira fábrica da marca italiana, explicando que este altera as propriedades do material.
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