Operação Témis: ASAE apreende 1,5 milhões de euros em artigos falsificados

A operação, que decorreu entre os dias 6 e 10 de Junho, resultou na apreensão de vários artigos de vestuário e acessórios de clubes nacionais num valor superior a 1.5 milhões de euros. A ASAE instaurou 25 processos-crime.

vestuario,contrafaccao,consumo,asae,economia,crime,
Fotogaleria
Material apreendido na Operação Témis ASAE
vestuario,contrafaccao,consumo,asae,economia,crime,
Fotogaleria
Material apreendido na Operação Témis ASAE
vestuario,contrafaccao,consumo,asae,economia,crime,
Fotogaleria
Material apreendido na Operação Témis ASAE
vestuario,contrafaccao,consumo,asae,economia,crime,
Fotogaleria
Material apreendido na Operação Témis ASAE

Mais de 85 mil artigos falsificados, entre os quais roupa, relógios, perfumes, avaliados em mais de 1,5 milhões de euros foram apreendidos numa operação de fiscalização em todo o país, anunciou a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

No âmbito da acção de fiscalização, denominada Operação Témis, que decorreu entre os dias 6 a 10 de Junho, semana em que foi assinalado o Dia Mundial Anticontrafacção, foram fiscalizados 183 operadores económicos, tendo sido instaurados 25 processos-crime, adianta a ASAE em comunicado.

Segundo a autoridade, foram apreendidos 85.470 artigos, designadamente vestuário e calçado desportivo de diversos clubes nacionais e europeus, malas, carteiras, cintos, relógios, isqueiros, óculos de sol, perfumes, bonés, capas de telemóveis, cartas coleccionáveis, entre outros. “O valor total das apreensões ascende a 1.574.000,00 euros”, adianta o órgão da polícia criminal.

A operação incluiu várias acções no terreno no âmbito do combate à violação dos direitos de propriedade industrial, designadamente de contrafacção, imitação e uso ilegal de marca, tendo ainda cumprido diversos mandados de busca de apreensão domiciliários e não domiciliários.

Foram fiscalizados 183 operadores económicos, percorrendo-se todo o circuito comercial, desde a produção, importação, ao armazenamento, distribuição e comercialização a retalho e ainda a venda através de canais digitais.

Segundo a ASAE, foram instaurados 25 processos-crime por contrafacção, venda, circulação ou ocultação de produtos ou artigos, fraude sobre mercadorias, imitação ou uso ilegal de marcas e branqueamento de capitais.

A ASAE afirma no comunicado que “manterá a sua actividade com vista à salvaguarda das regras do mercado e da livre concorrência, defendendo os direitos da propriedade industrial acautelando assim o combate à contrafacção e, bem assim, à violação dos direitos de propriedade industrial, actualmente, considerado um dos maiores desafios à economia mundial”.