Há Fariña no Porto: uma padaria onde a massa-mãe é tratada como um filho
Abriu na rua de Belomonte e é a loja de uma padaria que está instalada em São Mamede de Infesta, especializada em fermentação natural e pastelaria artesanal. A Fugas madrugou para ver — e cheirar — “onde tudo acontece”.
Quatro da manhã de quinta-feira. O dia da Fariña, com uma pequena montra e uma loja estreita na rua de Belomonte, no centro nevrálgico do Porto, começa a uns quilómetros de distância, em São Mamede de Infesta, junto ao Largo de Moalde, com um cheirinho a pão quente que se vai espalhando pelas vielas. “A partir de amanhã não dava para dar a entrevista”, sorri Bebiana Branco, sem mãos a medir para tantas encomendas. “Menos horas de sono”, concorda Vasco Santos, que normalmente se deita às 22h para “noitadas atrás de noitadas” na padaria de fermentação natural e de pastelaria artesanal, “fornos a bombar”. “É de loucos! Uma ginástica”, suspira a namorada, que às 9h, o mais tardar, está a abrir a loja. “Faz-se nem que durante o dia se durma uma sesta”, diz o padeiro.
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