Influência de André junto de Isabel II deixa Carlos e William em alerta vermelho

Os duques de Cambridge deverão mudar-se para Windsor no Verão numa tentativa de controlar o acesso de André à monarca.

Foto
A família não gostou da decisão de Isabel II de se apresentar ao lado de André na Abadia de Westminster Reuters/POOL

André, o terceiro filho de Isabel II, é tido como o seu preferido desde sempre. Talvez por, na altura do seu nascimento, a monarca já ter dois descendentes directos, o que lhe permitiu assumir uma maternidade menos centrada nos deveres reais. E, se dúvidas houvesse sobre essa preferência, ter-se deixado acompanhar por ele até à cerimónia em memória do príncipe Filipe, que morreu há um ano, veio confirmar as piores suspeitas do resto da família: depois de todos os escândalos que o envolveram, nomeadamente uma acusação de abuso sexual de menor (sobre a qual chegou a acordo, mas não provou a sua inocência), o duque de Iorque continua a ter uma imensa influência sobre a mãe.

O mal-estar foi observado na Abadia de Westminster e não se ficou por aí, com tudo a apontar para o facto de André querer recuperar os seus deveres reais e consequentes regalias, poder e influência. E, dizem os comentadores britânicos, o duque de Iorque não parece compreender as consequências deste seu finca-pé em permanecer visível, insistindo na aproximação com a mãe e na sua presença junto dela em momentos públicos, como se diz estar a planear fazer no Derby de Epsom, que se realiza a 4 de Junho.

Ainda assim, de acordo com uma fonte citada pelo The Sun, “estava previsto que [André] permanecesse invisível durante o jubileu de platina, por isso não há maneira de ele estar em eventos como Trooping the Colour”, a tradicional parada militar, dois dias antes da corrida de cavalos.

Quem não está contente com os desenvolvimentos é Carlos e William. “As facas estão desembainhadas contra André de uma maneira inacreditável”, avançou o comentador real Dan Wootton ao Express UK, adiantando que o “príncipe Carlos e William não ficaram agradados com o acordado”. E acrescenta: “William, em particular, achava que [André acompanhar a rainha] não devia ter acontecido e Carlos era de opinião de que precisavam de proteger André de si próprio.”

O que parece ser certo é que a protecção da monarca, que completa 96 anos a 21 deste mês, também está em cima da mesa, considerando a família essencial controlar a influência que André tem sobre a mãe. Por essa razão, William e Kate terão decidido mudar-se com os filhos para Windsor, onde poderão vir a ficar em Frogmore Cottage, a antiga residência de Harry e Meghan.

A mudança deverá acontecer no Verão de forma a não interferir com o ano escolar das crianças, para as quais já estarão a ser tratadas as matrículas do próximo ano.

A decisão de William não será alheia à sua percepção da fragilidade actual da família real britânica, algo que pôde testemunhar durante o seu périplo pelas Caraíbas, onde teve de enfrentar uma oposição cada vez maior à figura de Isabel II como chefe de Estado.

Sugerir correcção
Comentar