Cantora Raquel del Rosario salvou o filho de 5 anos das garras de um puma
A ex-mulher de Fernando Alonso relatou esta semana o incidente, que aconteceu, em Agosto, na sua propriedade na Califórnia.
“Foi por milímetros”, escreve no Instagram a cantora e compositora espanhola, a residir nos Estados Unidos. Os milímetros de que Raquel del Rosario fala foi o que separou uma das feridas do filho, um rasgão localizado entre o queixo e o pescoço, da carótida, que transporta sangue e oxigénio para o cérebro.
Mas a extensão dos ferimentos foi maior: Mael, de 5 anos, teve de levar “pontos na testa e em várias áreas da cabeça”, enquanto “as feridas nos braços e nas costas foram superficiais, felizmente”, descreve Raquel del Rosario, em resposta a algumas dúvidas dos seus seguidores, depois de a cantora ter partilhado o dramático episódio.
A antiga companheira do campeão de Fórmula 1 Fernando Alonso, com quem esteve casada entre 2006 e 2011, deixou os seus seguidores sem palavras ao relatar como, em Agosto, conseguiu salvar o filho de um ataque de um puma, que entrou na propriedade da família, no condado de Los Angeles, Califórnia.
Tudo começou com o pequeno Mael a ir apanhar fruta: “‘Mamã, vou à árvore à procura de fruta’, disse-me ele”, recorda Raquel del Rosario, continuando logo de seguida a relatar o grito que ouviu segundos depois: “Continua a ecoar na minha cabeça, tal como a imagem que vi quando me virei. Um puma tinha-lhe saltado em cima e estava a atacá-lo ferozmente.”
A cantora “voou” em direcção ao animal, batendo-lhe com uma força que não imaginava ter: “Ainda não consigo compreender como é que atravessei o jardim em milissegundos.” O actual marido, o fotógrafo Pedro Castro, apareceu logo a seguir e conseguiram “entrar em casa sem mais incidentes, alertar os vizinhos e partir para o hospital”.
A vocalista de Sueño de Morfeo explicou que “os pumas fazem parte da vida selvagem da Califórnia”. “É muito raro que entrem em zonas residenciais e também que ataquem. No condado de Los Angeles, não havia um ataque a seres humanos desde os anos 1990. Tenho vizinhos que viveram nas montanhas toda a vida e que nunca viram um, mesmo à distância.” No entanto, Raquel del Rosario recusa-se a procurar culpados, lamentando o facto de as autoridades se terem visto obrigadas a abater o animal que, horas depois, continuava no seu jardim. Um destino diferente aconteceu ao irmão, que apareceu mais tarde com a mãe e que “foi sedado, equipado com um sistema de GPS e libertado”.
Também o pequeno Mael não ficou com ressentimentos em relação ao puma – pelo contrário. Raquel del Rosario relata, numa das suas publicações, que a criança foi deixar uma tigela de água à porta como um pedido de desculpas ao animal, depois de lhe ter prometido: “Mamã, não vou voltar a ir apanhar fruta para que o tigre não se zangue.”