Parte 1: A gravidez não é sempre um estado de graça
Na maioria do tempo sentia-me cansada, sonolenta, nauseada, demasiado emotiva e demasiado cheia de gases. E a azia? Era de tal ordem que me sentia capaz de ombrear na arte de cuspir fogo com os dragões da Daenerys Targaryen.
Durante toda a minha vida ouvi dizer que a gravidez era um estado graça e, talvez por isso, mal vi os dois tracinhos cor-de-rosa no teste comecei a esperar pela sensação de estar no centro do mundo e de transportar, quase literalmente, o rei na barriga. O problema é que a espera foi infrutífera porque, em ambas as gravidezes, durante as 37 semanas que durou cada uma delas, nunca senti nada que se assemelhasse à tal graça que todos referiam.
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