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Quando as ovelhas se unem

Escrevo como mãe. Como mãe de um filho surdo que usa um implante coclear à direita e uma prótese auditiva à esquerda. Escrevo como uma mãe que há mais de três anos luta diariamente contra os eufemismos, contra o medo, e que deixa claro a todos quanto o conhecem que ele, o Pedro, é surdo. Recuso-me a utilizar expressões como “tem um défice auditivo” ou “ouve um bocadinho mal”. Gosto da palavra surdo, assim mesmo como ela soa e se escreve. Porque é aquilo que o meu filho é.

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