Escolas abertas, pois claro!

Não podemos fechar a escola, tal como não podemos fechar hospitais e padarias. É que a escola é uma atividade essencial. Porque, sem escola, não há futuro.

Tiago Brandão Rodrigues apelou no Parlamento ao consenso em torno da manutenção do ensino presencial, provavelmente assustado pela informação que recolheu no início deste ano letivo sobre o desastre do ensino a distância. Contra esta pandemia não há soluções milagrosas. À exceção de países que implementaram métodos atentatórios das liberdades individuais que seriam para nós inaceitáveis, nenhum tem a pandemia controlada. Mesmo dentro do contexto terrivelmente incerto em que vivemos, há domínios em que é seguro afirmar que o governo podia ter feito melhor. Mas não se resolvem falhas passadas com o maior erro de todos – o de fechar as escolas agora.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.