Alec Baldwin recorreu ao Instagram para se defender das críticas contra a sátira que retrata o debate presidencial Trump-Biden, e sublinhou que não o teria feito se Donald Trump estivesse “realmente, gravemente doente”. Foi no programa televiso Saturday Night Live que Baldwin interpretou o papel de Donald Trump, enquanto o presidente norte-americano estava hospitalizado com covid-19.
Baldwin acrescentou que os produtores e a cadeia NBC “não querem afundar o barco”. E acrescentou no vídeo publicado no domingo à noite: “Se houvesse até mesmo a insinuação de que Trump estava realmente, gravemente doente... Em risco, então aposto tudo o que tenho em como não chegaríamos sequer, perto disso, em termos de conteúdo do programa.”
O Saturday Night Live foi transmitido a partir de Nova Iorque, um dia depois de o Presidente norte-americano ter sido hospitalizado com sintomas de coronavírus. De acordo com os relatórios dos médicos e da Casa Branca, a gravidade não é clara.
O programa de televisão começou com um sketch divertido sobre o debate presidencial entre Donald Trump e o candidato democrático Joe Biden, interpretado por Jim Carrey. “Fez o teste covid-19 que prometeu fazer com antecedência?”, perguntou o actor que interpretou o moderador do debate. “Absolutamente, palavra de escuteiro”, respondeu Baldwin enquanto Trump e com os dedos cruzados, como quem mente. “O vírus da China é uma farsa, e vai provavelmente voltar para me assombrar esta semana”, acrescentou.
O actor, vencedor de um Emmy por imitar Trump, rejeitou “a percepção de que estamos a gozar com ele enquanto está doente”. “Só temos as palavras da própria Casa Branca e das pessoas que lá trabalham, e todas elas têm dito que ele não está em perigo”, justificou o actor na sua publicação.
Mais tarde, no programa de sábado, o comediante Chris Rock exclamou: “O presidente Trump está no hospital devido à covid-19, e o meu coração está com a covid-19”. A NBC não prestou declarações imediatas sobre as observações de Baldwin ou o conteúdo da emissão.