Banco de Manuais Escolares de Évora cede mais de 4000 livros neste ano lectivo

O município salienta que o Banco de Manuais Escolares surgiu da "necessidade de apoiar as famílias no início de cada ano escolar, face ao esforço financeiro exigido para a aquisição dos manuais escolares dos respectivos educandos".

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Nuno Ferreira Santos

Mais de quatro mil livros foram cedidos, neste ano lectivo, pelo Banco de Manuais Escolares de Évora a alunos do concelho, o que "bateu todos os recordes" desde a criação do projecto, em 2012, revelou a Câmara esta segunda-feira.

"No actual ano lectivo, o Banco de Manuais Escolares recebeu 564 requisições, tendo conseguido dar resposta a 520 delas, disponibilizando aos alunos a estudar numa das escolas do concelho", no 2º e 3º ciclos e secundário, "um total de 4.115 livros", indicou o município, em comunicado.

O projecto, da responsabilidade da Câmara e através do qual "se incentiva a partilha de livros escolares do 5º ao 12º ano de escolaridade, bateu" assim, segundo a autarquia, "todos os recordes desde que começou a ser implementado no concelho".

Os números do "relatório agora concluído" e divulgado pelo município dizem respeito "apenas ao período compreendido entre os meses de Julho e Setembro de 2018", ou seja, podem vir a ser superiores.

O relatório, vincou o município, ainda não reflecte "os livros cedidos posteriormente, como consequência de transferência de alunos" ou "de encarregados de educação retardatários", nem "os livros de exercícios facultados".

E, realçou a autarquia, mesmo no início deste ano, o Banco de Manuais Escolares "continua a receber pedidos de livros".

Como explicação para o facto de o presente ano lectivo ser aquele com "mais livros" disponibilizados, o município assinalou que "houve poucas alterações nos conteúdos pedagógicos e, por essa via, poucas mudanças nos manuais".

"O Banco de Manuais Escolares, que tem inerente o espírito de partilha e de reutilização, revela-se assim de extrema importância para as famílias" do concelho, visto que, "se não existisse, muitos alunos não teriam acesso aos respectivos manuais", alertou.

De acordo com a autarquia, "mesmo as famílias do escalão A da Acção Social Escolar, que corresponde ao escalão 1 do Abono de Família, dificilmente conseguem adquirir todos os livros e cadernos de actividades exigidos".

Além da componente social, a Câmara destacou que o Banco de Manuais Escolares tem uma vertente solidária, porque "os livros que ficam desactualizados e já não estão em vigor, são enviados para o Banco Alimentar" que os utiliza na campanha "Papel por Alimentos".