Um quinto dos jovens britânicos passa mais de sete horas diárias online
O número traduz-se em dois dias (24 horas) inteiros por semana. De acordo com o relatório publicado pela Ofcom, entidade reguladora da comunicação no Reino Unido, os britânicos passam em média 2 horas e 28 minutos por dia online num smartphone.
De acordo com um relatório publicado pela Ofcom, entidade reguladora da comunicação no Reino Unido, citado pelo Telegraph, cerca de um quinto dos jovens entre os 16 e 24 anos passa mais de sete horas por dia online nos seus telemóveis. O número traduz-se, portanto, em dois dias por semana. De acordo com os dados recolhidos, os britânicos passam, em média, 2 horas e 28 minutos por dia online nos seus smartphones; e 3 horas e 14 minutos no caso da população entre os 18 e os 24 anos.
O relatório da Ofcom aponta que 78% da população tem um smartphone (95% na faixa dos 16 aos 24 anos), em comparação com 17% há dez anos. Em média, as pessoas consultam o smartphone de 12 em 12 minutos durante o período em que estão acordadas e 40% dos adultos olham para o ecrã entre os primeiros cinco minutos após acordarem (65% têm menos de 35 anos).
Menos importante são as chamadas. Pela primeira vez, o tempo que as pessoas passam a falar ao telefone caiu, aponta o estudo, sendo que apenas 75% considera esta funcionalidade importante e 95% dá primazia à navegação no browser. Ao mesmo tempo, aumentou o uso de serviços de mensagem como o WhatsApp ou o Facebook Messenger
A maior parte dos inquiridos considera que uma ligação constante à Internet é uma necessidade e um dado adquirido. O estudo conclui que a evolução das ligações à Internet, na última década, "transformou a forma como interagimos com os outros". 41% das pessoas afirma que a presença online permite-lhes trabalhar com maior flexibilidade e 74% diz que as mantém mais próximas de amigos e família.
Há quem identifique o lado negativo da presença online. Por exemplo, 54% das pessoas admite que os aparelhos ligados à Internet interrompem conversas cara a cara, 43% reconhece que passa demasiado tempo online e 15% sente que está sempre no trabalho.