Marcelo inaugurou avenida Mário Soares e espera que seja inspiradora
O Presidente da República terminou neste sábado a visita de dois dias a Bragança.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou neste sábado, em Bragança, uma avenida com o nome de Mário Soares que espera seja inspiradora para novos projectos empresariais na cidade transmontana.
A nova avenida fica nas Cantarias, onde fica a nova Área de Acolhimento Empresarial, iniciativa municipal de 3,4 milhões de euros, com 46 lotes de terrenos para captar novos investimentos empresariais e criar postos de trabalho, no concelho com pouco mais de 30 mil habitantes.
Marcelo assumiu como "uma grande honra" inaugurar a avenida com o nome do antigo Presidente da República, que considerou que "foi, é e será uma grande figura da História portuguesa contemporânea pela sua maneira de ver Portugal, a Europa e o mundo".
"Pela sua abertura, pela sua maneira de ser, pelo seu calor em relação às portuguesas e aos portugueses. Deixou um traço inesquecível e durante um período fundamental na mudança da nossa democracia", afirmou.
O chefe de Estado lembrou que Mário Soares "foi o primeiro presidente civil, que representava uma realidade nova", num país acabado de "sair de uma revolução, de uma realidade com uma forte componente militar, foi uma viragem e ele protagonizou essa viragem". "Portanto, é muito justa e eu espero que seja inspiradora", disse, referindo-se à homenagem a Mário Soares.
Marcelo adiantou ainda que pretende voltar a Bragança "daqui a dois, dois anos e meio, se não for antes, pela calada, para vir ver como estão as obras e ver a concretização daquele projecto".
O Presidente terminou neste sábado a visita de dois dias a Bragança, tal como começou, nas comemorações dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia de Bragança, com uma visita às instalações em que voltou a considerar "fundamental" o papel das instituições de solidariedade social.
Questionado pelos jornalistas sobre temas como a introdução das 35 horas de trabalho na Saúde, o Presidente da República voltou a responder: "Vamos esperar".
"Cabe ao Governo, naturalmente, decidir essa matéria. Só agora é que começou a ser aplicado no sector da Saúde, como vai haver um orçamento para o ano que vem até permite, eventualmente, o Governo ver qual é a situação e o que deve fazer".