Preço da habitação subiu 8% e vendas fixaram novo máximo
A Área Metropolitana de Lisboa, a região Norte e o Algarve registaram o maior número de vendas de habitações.
O preço das casas continua a acelerar e as vendas registaram um aumento muito significativo. O Índice de Preços da Habitação (IPHab), no segundo trimestre de 2017, aumentou 8%, em termos homólogos, uma décima de ponto percentual acima do registado no primeiro trimestre.
As vendas totalizaram 36.886 transacções de alojamentos, o máximo da série, iniciado no segundo trimestre de 2011, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira.
Em termos de preços, a taxa de variação homóloga dos alojamentos novos foi de 5,4%, 1,2 pontos percentuais acima do registado no trimestre anterior. Este foi o segundo período consecutivo em que se verificou uma aceleração dos preços dos alojamentos novos, o que contrasta com a evolução observada para os alojamentos existentes, cuja taxa de variação homóloga passou de 9,2% no primeiro trimestre de 2017 para 8,9%.
Os dados do INE revelam que, entre Abril e Junho de 2017, foram transaccionados 36.886 alojamentos, o que representa um aumento de 16,1% face ao mesmo período do ano anterior e de 4,9% por comparação com o trimestre transacto. O valor das vendas foi aproximadamente de 4,6 mil milhões de euros, dos quais 3,7 mil milhões respeitaram a alojamentos existentes.
A Área Metropolitana de Lisboa, a par da região Norte e do Algarve, registaram as maiores vendas de habitações da série disponível. A Área Metropolitana de Lisboa ultrapassou pela primeira vez as 13.000 transacções num só trimestre. A região Norte, a única a apresentar um acréscimo homólogo na sua quota regional (+0,9 p.p.), registou, pelo segundo trimestre consecutivo, mais de dez mil transacções.
O IPHab é compilado através de informação administrativa fiscal anonimizada, enviada pela Autoridade Tributária e Aduaneira ao abrigo de um protocolo celebrado com o INE, referente ao Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).