Patrícia Mamona e Susana Costa na final do triplo salto

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Patrícia Mamona Reuters/MATTHEW CHILDS

A segunda jornada dos Mundiais de atletismo de Londres teve uma significativa presença portuguesa, que resultou em desempenhos diferenciados. Do lado bom estiveram as duas atletas do triplo salto feminino, apurando-se ambas para a final. Do lado menos bom, os lançadores de peso, que não o conseguiram fazer. Lecabela Quaresma concluiu a primeira jornada do heptlato em 26.º lugar, e Carla Salomé Rocha acabou em 28.º lugar na final dos 10.000m.

A qualificação feminina do triplo foi fácil e segura para Patrícia Mamona, que depois de abrir o concurso com 13,97m chegou logo a 14,29m no segundo ensaio, face aos 14,20m pedidos para a passagem directa à final. Susana Costa entrou menos bem, embora acima de 13,85m nos dois saltos iniciais, mas na terceira e última tentativa acertou em cheio e aterrou a 14,35m, recorde pessoal por um centímetro que além de a colocar directamente na final, lhe deu o segundo melhor resultado no conjunto dos dois grupos.

No peso, Tsanko Aranudov lançou 20,08m na terceira tentativa, e Francisco Belo 19,47m na segunda, mas foram necessários 20,55m para se ser repescado para a final. Ganhou a qualificação o neozelandês Tom Walsh, com a brilhante marca de 22,14m.

Lecabela Quaresma totaliza 3465p no fim da primeira jornada do heptatlo, para o 26.º lugar, tendo feito 13,94s nos 100m barreiras, 1,71m em altura, 13,48m no peso e 25,38s nos 200m, em todas as disciplinas um pouco aquém do seu melhor.

Carla Salomé Rocha chegou a estar na frente da final dos 10.000m e o troço inicial da prova foi lentíssimo. Depois, foi caindo gradualmente e, entretanto, a prova foi-se tornando confusa, com muitas das 33 atletas dobradas pelas colegas, perdendo-se na parte traseira da competição a clara noção de onde se estava. O seu 28.º posto foi saldado com um tempo de 32m52,71s, a quase cinquenta segundos do seu máximo pessoal. Sem corridas oficiais ainda este ano, a campeã olímpica, a etíope Almaz Ayana, fez uma segunda metade de prova minuto e meio mais rápida que a primeira para ganhar o título com uma vantagem escandalosa, em 30m16,32s, melhor marca do ano face a 31m02,69s da sua compatriota Tirunesh Dibaba e aos 31m03,50s da queniana Agnes Tirop.

No salto em comprimento masculino, com grande nível geral, venceu o favorito sul-africano Luvo Manyonga, com 8,48m, e no lançamento do disco, também do lado dos homens, o lituano Andrius Gudzius surpreendeu o favorito sueco Daniel Stahl, por dois centímetros, com um excelente recorde pessoal de 69,21m.

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