Em Espinho, a arte Xávega junta-se à música

A exposição do fotojornalista Rui Oliveira vai estar patente no auditório de Espinho, esta sexta-feira, em conjunto com o Festival Internacional de Música de Espinho.

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A arte Xávega faz parte do património histórico-cultural da cidade de Espinho. DR: Rui Oliveira
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Antigamente, utilizavam-se bois para puxar a rede. Agora, em algumas regiões, são usados tractores. DR: Rui Oliveira

O Festival Internacional de Música de Espinho (FIME) é um dos eventos de música erudita mais antigos do país e começa esta sexta-feira com um espectáculo de violino de Amandine Beyer, Giuliano Carmignola e o agrupamento Gli Incogniti, pelas 22h, no auditório de Espinho. No entanto, este ano o festival guarda também espaço para outras artes que retratam os costumes da cidade.

Como forma de preservação e valorização do património imaterial, a 43.ª edição do FIME vai associar-se a uma tradição que resiste na comunidade de Espinho e na região: a arte xávega, uma forma de pesca tradicional, na qual um grupo de pescadores utiliza uma rede de cerco e a lança ao mar, puxando-a depois para terra através de tractores. 

Este é um modo de vida de alguns pescadores que não querem abdicar de uma actividade com tanta história nas comunidades locais. As suas rotinas foram captadas pela objectiva do fotojornalista Rui Oliveira e o resultado vai estar patente numa exposição fotográfica inaugurada no foyer do Auditório de Espinho, a partir desta sexta-feira. O FIME termina a 22 de Julho, com um concerto do acordeonista Richard Galliano.

Texto editado por Abel Coentrão

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