Forum Cidadania Porto pede reabertura da Ponte Maria Pia

Cidadãos escrevem ao primeiro-ministro e autarcas do Porto e de Gaia pedindo abertura da ponte a peões e ciclistas.

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O futuro da ponte Maria Pia continua a ser incerto Nelson Garrido

Passados 26 anos desde o encerramento a tráfego ferroviário da Ponte Maria Pia, o recém formado Forum Cidadania Porto escreveu uma carta ao primeiro-ministro António Costa chamando a atenção do chefe de Governo para a necessidade, e vantagens, de reabrir aquela infra-estrutura classificada como monumento nacional, agora para uso por peões e ciclistas.

Na carta, enviada também aos ministros da Cultura e do Planeamento e Infraestruturas, aos presidentes das câmaras do Porto e de Gaia, e ao presidente da empresa Infraestruturas de Portugal, os cidadãos Carlos Machado e Moura, César Santos Silva, Fernando Pinto Coelho, Francisco Queiroz, José Manuel Lopes Cordeiro, Nuno Quental, Paulo Jorge Sousa Costa, Virgílio Marques e Vítor Aguiar Branco Sampaio pedem que a reabilitação desta “obra emblemática” da designada arquitectura do ferro concebida pela firma Eiffel & Cie seja considerada prioritária.

Os signatários lembram que esta “é a única obra portuguesa a ser considerada International Historic Civil Engineering Landmark [um marco da história da engenharia internacional] pela American Society of Civil Engineers”, o que não impediu que desde 1991 ela se encontre “ao abandono, apesar de várias vezes se terem anunciado obras de recuperação e reconversão, que nunca passaram de notícias sem qualquer continuidade”, acrescentam.

“Apelamos a Vossa Excelência para que dê indicações ao Ministério do Planeamento e Infraestruturas e às Infraestruturas de Portugal, IP, para desenvolverem, em tempo útil e em sintonia com o Ministério da Cultura e as Câmaras Municipais do Porto e de Gaia, os procedimentos tidos por convenientes para materializarem em obra o projecto”, insistem, dirigindo-se a António Costa, e desejando que “por alturas dos 140 anos da sua inauguração, em 4 de Novembro de 2017, tal já possa ser uma realidade”.

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