Detidos dois chilenos que fugiram da prisão de Caxias

As autoridades espanholas confirmaram a detenção do segundo recluso. Os dois chilenos em fuga foram capturados em Madrid.

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Os detidos escaparam de Caxias na noite de sábado para domingo. PAULO PIMENTA / PUBLICO

Foram detidos dois dos três reclusos que este fim-de-semana fugiram do Estabelecimento Prisional de Caxias, em Lisboa. Os dois indivíduos detidos são ambos de nacionalidade chilena e foram detidos em Madrid, no domingo, com documentos de identificação falsos, de acordo com fonte da polícia nacional espanhola citada pela Lusa. A mesma fonte adiantou que os dois reclusos ficaram sob custódia do Tribunal Superior de Justiça.

O PÚBLICO contactou o gabinete de comunicação da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais que, para já, mantém apenas a confirmação da detenção do um chileno, não precisando o local onde ocorreu a captura. "As informações que dispomos nos nossos serviços correspondem à confirmação de apenas um dos reclusos. Estamos a trabalhar para deter os dois outros indivíduos em fuga", afirmou a porta-voz do gabinete de imprensa da DGRSP.

A primeira detenção foi confirmada pelo sub-director da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), Paulo Moimenta de Carvalho, à Renascença, que pelas 10h desta segunda-feira dizia estar em curso a detenção do segundo chileno em fuga. "Estamos no muito bom caminho. Neste momento temos um indivíduo sob custódia e o outro muito perto de o ser, pois a sua área de intervenção já está delimitada."

Os três detidos, que estavam presos preventivamente, fugiram no início da madrugada deste domingo. Os evadidos são dois cidadãos chilenos, de 29 e 30 anos, e um português, de 30 anos. Estavam detidos preventivamente por roubo e furto, informou a DGRSP, numa nota à comunicação social enviada este domingo.

"A evasão ocorreu a partir da janela do espaço celular ocupado por quatro reclusos, sendo que um deles não participou da mesma", acrescentava o mesmo comunicado.

Ao PÚBLICO, o presidente da Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional, Mateus Dias, apontou a escassez de guardas prisionais como uma das origens deste tipo de episódios.

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