O irmão do músico que morreu em Maio de 2012 recordou que a Casa Bernardo Sassetti concorreu a um apoio da Fundação Calouste Gulbenkian no ano passado com o objectivo de realizar esta tarefa de inventário e catalogação, mas sem sucesso.
A instituição foi criada em Ssetembro de 2012 e tem por missão “promover a obra do Bernardo enquanto compositor, enquanto músico e também na área da imagem, enquanto realizador, pintor e fotógrafo”.
“Para promover esta obra era fundamental desde logo salvaguardar o espólio. Ele deixou uma quantidade enorme de peças, de obras e de fotografia por tratar, por inventariar, por catalogar”, sublinhou Pedro Sassetti Paes, tratando-se de um “trabalho que é complexo, porque ele deixou muita coisa, não só em termos de material áudio, mas também material escrito, partituras, fotografias, filmes inacabados”.
Nesse sentido, a Casa Bernardo Sassetti procura levar a cabo uma série de iniciativas, que vão de uma exposição de fotografia itinerante à edição de trabalhos do músico, para além de um concerto anual de homenagem ao artista, que este ano se vai realizar a 28 de Junho na Casa da Música, no Porto.
Adicionalmente, a sessão do longo improviso intitulado “Piano, Espaço e Momento” e estreado no Pavilhão de Portugal, em Lisboa, no ano de 2007 a convite da Trienal de Arquitetura de Lisboa, deverá ser editada no próximo ano.