As datas que importam na crise grega

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Um guarda junto ao Parlamento grego, à frente do qual se realizou mais uma manifestação na quinta-feira Yannis Behrakis/Reuters

22 de Junho (segunda-feira)
Dia de várias reuniões importantes para a Grécia. À tarde, os ministros das Finanças encontram-se para discutir os avanços do fim-de-semana nas negociações e, se não os houver, começa a ser preparada a resposta a um incumprimento de pagamentos da Grécia. Ao início da noite, num jantar de trabalho, reúnem-se os líderes de Governo dos países da zona euro, para tentar desbloquear um acordo. Pelo meio, ainda sem hora agendada, o conselho de governadores do BCE reavalia o financiamento de emergência aos bancos gregos.

23 de Junho (terça-feira)
No rescaldo da cimeira de emergência do dia anterior, a reacção da população grega, nomeadamente aquilo que fazem com o que resta dos seus depósitos bancários, será decisiva para perceber se serão aplicados de forma imediata controlos de capital.

25 de Junho (quinta-feira)
Começa o conselho europeu em Bruxelas, que não tem na sua agenda a crise grega, mas que pode muito bem acabar por ser dominado pelo tema, se nenhuma solução tiver sido já posta em prática.

30 de Junho (terça-feira)
Dia em que expira o actual programa grego e data agendada para o pagamento da totalidade das amortizações da Grécia ao FMI relativas ao mês de Junho, num valor superior a 1500 milhões de euros.

20 de Julho (segunda-feira)
Dia em que a Grécia tem de fazer uma amortização de cerca de 3500 milhões de euros das obrigações detidas pelo BCE.

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