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Missão de voluntários portugueses poderá ir para a Guiné-Bissau

Ligações aéreas da TAP para Bissau vão continuar suspensas.

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São “dezenas” de médicos e outros especialistas que se voluntariaram para ir para a linha da frente, mas apenas partirão integrados numa missão organizada pelas Nações Unidas, explicou à Rádio Renascença  o director-geral da Saúde, Francisco George. “Estão a receber formação intensiva e a fazer estágios” no Instituto Nacional de Emergência Médica e no Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, em colaboração com a embaixada da Guiné-Bissau, “de forma a estarem prontos a partir, em caso de necessidade”, acrescentou

Entretanto, o retomar das ligações aéreas semanais entre Lisboa e a Guiné-Bissau, que estava previsto para o próximo dia 28,  foi adiado pela TAP por um período não inferior a 45 dias. Num lacónico comunicado, a TAP justifica o adiamento, alegando que não estão ainda “reunidas todas as condições operacionais necessárias”, mas o porta-voz da companhia área admitiu à Renascença que o surto de ébola na África Ocidental estava a afastar passageiros e a perturbar o desenvolvimento da operação.

“Isso é uma questão que se tem vindo a desenvolver e perturba, pelo menos, do ponto de vista da percepção que as pessoas têm em relação àquele destino, o desenvolvimento da própria operação da TAP”, reconheceu António Monteiro.

A transportadora aérea nacional planeava voltar a voar para a Guiné-Bissau no final deste mês, por considerar que estão ultrapassadas as questões que obrigaram à suspensão dos voos em Dezembro passado. Foi o embarque forçado pelas autoridades guineenses de 74 cidadãos sírios rumo a Lisboa que levou a TAP a interromper os três voos semanais para Bissau.

 

 

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