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Pena máxima para os autores dos disparos que mataram barman no Cais de Gaia

A 5 de Outubro de 2013 um jovem morreu e outro ficou ferido após serem baleados, quando se encontravam no bar no Cais de Gaia, no qual trabalhavam. Tribunal destacou "rieza assustadora" dos arguidos.

Os juízes deram como provada a acusação do Ministério Público (MP), deduzida a 1 de Abril, que lhes imputava crimes de homicídio qualificado na forma consumada e de tentativa de homicídio qualificado. Os três arguidos, que se encontram em prisão preventiva, ficaram também condenados ao pagamento de indemnizações de 80 mil euros para os familiares da vítima mortal e 25 mil euros para as vítimas de tentativa de homicídio.

De acordo com o MP "os factos remontam à madrugada do dia 5 de Outubro de 2013 e reportam-se aos acontecimentos sucedidos no estabelecimento de bar/discoteca Barcas Dance Room, no Cais de Gaia". Nessa noite, "dois dos arguidos, desagradados com a intervenção dos seguranças de tal estabelecimento, numa contenda em que se tinham envolvido com outros indivíduos, decidiram que regressariam ao local munidos de armas de fogo e que se vingariam disparando contra quem aí se encontrasse". A acusação acrescentava que esses dois arguidos terão chamado um terceiro elemento e regressaram à discoteca/bar pelas 5h15, munidos de "duas espingardas caçadeiras, uma delas de canos serrados, e respectivas munições".

"Um deles ficou então ao volante do veículo em que se transportavam pronto a assegurar a fuga e, dos outros dois que se dirigiram ao estabelecimento munidos das armas, um ficou à porta [do bar/discoteca], impedindo entradas e saídas e outro efectuou três disparos, visando pessoas que nele se encontravam, ferindo uma e matando outra", sustentava a acusação do MP, agora dada como provada pelo tribunal. O tribunal, que criticou a "frieza assustadora" dos arguidos, apenas deu como não provada a detenção de arma pelo elemento que ficou na viatura a aguardar pelos restantes dois.

A 5 de Outubro de 2013 um jovem morreu e outro ficou ferido após serem baleados, quando se encontravam no bar no Cais de Gaia, no qual trabalhavam, no momento em que o estabelecimento se preparava para fechar. Um deles foi encontrado já sem vida, atingido por vários tiros, tendo sido transportado para o Instituto de Medicina Legal do Porto. O outro, irmão da vítima mortal, apresentava "seis perfurações no corpo" e foi socorrido no local.

Quatro dias depois a Polícia Judiciária anunciava a detenção, e prisão preventiva, de dois homens (de 22 e 31 anos) suspeitos da prática dos crimes.

Pena máxima para os autores dos disparos que mataram barman no Cais de Gaia

O tribunal de Gaia condenou nesta segunda-feira a penas de 25 anos de prisão os três envolvidos no tiroteio de Outubro de 2013 num bar do Cais de Gaia, que resultou na morte de um barman de 26 anos.

Os juízes deram como provada a acusação do Ministério Público (MP), deduzida a 1 de Abril, que lhes imputava crimes de homicídio qualificado na forma consumada e de tentativa de homicídio qualificado. Os três arguidos, que se encontram em prisão preventiva, ficaram também condenados ao pagamento de indemnizações de 80 mil euros para os familiares da vítima mortal e 25 mil euros para as vítimas de tentativa de homicídio.

De acordo com o MP "os factos remontam à madrugada do dia 5 de Outubro de 2013 e reportam-se aos acontecimentos sucedidos no estabelecimento de bar/discoteca Barcas Dance Room, no Cais de Gaia". Nessa noite, "dois dos arguidos, desagradados com a intervenção dos seguranças de tal estabelecimento, numa contenda em que se tinham envolvido com outros indivíduos, decidiram que regressariam ao local munidos de armas de fogo e que se vingariam disparando contra quem aí se encontrasse". A acusação acrescentava que esses dois arguidos terão chamado um terceiro elemento e regressaram à discoteca/bar pelas 5h15, munidos de "duas espingardas caçadeiras, uma delas de canos serrados, e respectivas munições".

"Um deles ficou então ao volante do veículo em que se transportavam pronto a assegurar a fuga e, dos outros dois que se dirigiram ao estabelecimento munidos das armas, um ficou à porta [do bar/discoteca], impedindo entradas e saídas e outro efectuou três disparos, visando pessoas que nele se encontravam, ferindo uma e matando outra", sustentava a acusação do MP, agora dada como provada pelo tribunal. O tribunal, que criticou a "frieza assustadora" dos arguidos, apenas deu como não provada a detenção de arma pelo elemento que ficou na viatura a aguardar pelos restantes dois.

A 5 de Outubro de 2013 um jovem morreu e outro ficou ferido após serem baleados, quando se encontravam no bar no Cais de Gaia, no qual trabalhavam, no momento em que o estabelecimento se preparava para fechar. Um deles foi encontrado já sem vida, atingido por vários tiros, tendo sido transportado para o Instituto de Medicina Legal do Porto. O outro, irmão da vítima mortal, apresentava "seis perfurações no corpo" e foi socorrido no local.

Quatro dias depois a Polícia Judiciária anunciava a detenção, e prisão preventiva, de dois homens (de 22 e 31 anos) suspeitos da prática dos crimes.