Foi o governador do Estado de Nova Iorque, David Paterson, quem confirmou que 13 pessoas perderam a vida no tiroteio. Paterson não confirmou, no entanto, as últimas informações disponíveis que dizem que o atirador terá sido encontrado morto no interior do edifício.

O atacante terá alegadamente posto termo à vida depois de ter disparado indiscriminadamente sobre as dezenas de pessoas que se encontravam na associação. A sua identidade não foi revelada; a polícia disse apenas que se trata de um homem de feições asiáticas na casa dos vinte anos.

As autoridades também não avançaram mais informações sobre os quarenta reféns que ainda se encontravam dentro da Associação, segundo a imprensa separados em dois grupos: uns escondidos dentro de um armário ou despensa e outros na sala da caldeira do edifício. Não era claro se alguns dos reféns tinham sido atingidos ou não.

Quatro pessoas foram retiradas de maca e estão a ser assistidas em hospitais locais. Uma fonte hospitalar disse que todos exibiam múltiplos ferimentos de bala, e que uma das vítimas se encontrava em estado considerado muito grave. Dois dos feridos estão a ser operados (um em estado sério e outro em estado crítico) e os outros estão estabilizados.

Dois indivíduos, alegadamente de origem vietnamita, foram igualmente retirados do interior do edifício com as mãos algemadas, e encontram-se sob detenção. No entanto, a polícia já esclareceu que não são suspeitos e permanecem sob a custódia da polícia apenas como medida de precaução.

Segundo a reconstituição do incidente, o atirador terá entrado na Associação Cívica Americana pela porta principal por volta das 10h30 da manhã hora local (15h30), armado com uma potente metralhadora automática (capaz de perfurar coletes anti-bala), que terá começado a disparar indiscriminadamente.

A polícia está a investigar um automóvel, estacionado estrategicamente junto a uma saída de emergência nas traseiras do edifício, e que poderá pertencer ao atirador e oferecer mais pistas sobre o ataque.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manifestou o seu choque ao ser informado do ataque durante uma cerimónia pública, lamentando o “ataque inexplicável” e oferecendo as suas condolências aos familiares das vítimas e a toda a comunidade afectada pela tragédia.