Francisca Carneiro Fernandes: “Encontrei um CCB com práticas de gestão muito erradas”

A ex-presidente do Centro Cultural de Belém diz que o seu rigor incomodou interesses há muito instalados. E garante nunca ter recebido instruções da ministra quanto ao rumo da instituição.

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Francisca Carneiro Fernandes, ex-presidente do conselho de administração do Centro Cultural de Belém Paulo Pimenta
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A exoneração inesperada da gestora Francisca Carneiro Fernandes pela ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, espoletou uma polémica cultural, mas também política, com ecos fora do país. Uma polémica que se extremou quando, numa audição parlamentar, a ministra acusou a ex-presidente da administração do Centro Cultural de Belém (CCB) de ter pactuado com “compadrios, lobbies e cunhas” e atribuiu ao seu antecessor na pasta da Cultura, Pedro Adão e Silva, um “assalto ao poder” naquela que é uma das principais instituições culturais do país. Desde então, a contenda não deixou de ganhar tracção nos media e nas redes sociais, com sucessivos artigos de opinião a defender cada um dos lados da barricada. E voltará à Assembleia da República, onde muitos dos protagonistas deste caso serão chamados a responder aos deputados.

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