Guerra na Ucrânia
Na guerra da Ucrânia, os cães também são apanhados pelo fogo cruzado
Há quem fuja com os cães, quem os tenha de deixar para trás e quem os treine para ajudar o Exército ucraniano.
Kiev, Mikolaiv, Kharkiv, Irpin, Chernihiv, Donetsk, Severodonetsk, Mariupol. Os ataques russos, com mísseis ou drones, atingem todo o território ucraniano, destroem casas, escolas, hospitais, infra-estruturas de energia, provocam a morte de muitos e forçaram a saída de outros.
Segundo dados das Nações Unidas, desde o início da invasão russa, 13 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar a Ucrânia. Quem foge procura salvar os cães em carros com vidros partidos, comboio ou, em último recurso, a pé. Mas também há quem os abandone nas ruas ou dentro da própria casa.
O Exército ucraniano adopta os que encontra. Patron e Odin são responsáveis por detectar bombas, enquanto outros fazem companhia aos militares na frente de combate.
Para outros como Valentyna Shevchenko, que viu a casa ser destruída pelos mísseis russos, um cão é tudo o que resta.