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Viagem pela obra de Marina Abramovic

No MoMA, em Nova Iorque, "The Artist is Present": em 2010 a artista permaneceu durante 716 horas em silêncio face a quem quisesse sentar-se à sua frente no átrio do museu nova-iorquino que na altura tinha patente uma retrospectiva do seu trabalho Andrew H. Walker/Getty Images
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No MoMA, em Nova Iorque, "The Artist is Present": em 2010 a artista permaneceu durante 716 horas em silêncio face a quem quisesse sentar-se à sua frente no átrio do museu nova-iorquino que na altura tinha patente uma retrospectiva do seu trabalho Andrew H. Walker/Getty Images

O trabalho de Marina Abramović, de 74 anos, é um dos mais conceituados da arte contemporânea na área da performance e toca temas como o feminismo, o corpo e a relação entre artista e performer. A artista nascida na antiga Jugoslávia foi esta quarta-feira anunciada como a escolha do júri para o prémio Princesa das Astúrias de Artes 2021.

O nome de Abramović foi seleccionado a partir de 59 nomeações oriundas de 24 países. O júri reuniu-se por videoconferência em tempos de covid-19 e é presidido por Miguel Zugaza Miranda e é composto por outras 19 pessoas. Abramović  foi uma proposta de María Sheila Cremaschi, directora do Hay Festival Segovia

Na acta do júri pode ler-se: “A obra de Abramović é parte da genealogia da performance, com uma componente sensorial e espiritual anteriormente desconhecida. Carregado de uma vontade de permanente mudança, o seu trabalho dotou a experimentação e a procura de linguagens originais de uma essência profundamente humana. A valentia de Abramović na entrega à arte absoluta e sua adesão à vanguarda oferecem experiências comoventes, que reclamam uma intensa vinculação do espectador e a convertem numa das artistas mais emocionantes do nosso tempo”.

Simon Dawson/REUTERS
A sua reacção à guerra na Bósnia, "Balkan Baroque", uma performance que consistiu no esfregar e limpar centenas de ossos de vaca durante quatro dias, um comentário ao genocídio que lhe deu o Leão de Ouro da Bienal de Veneza em 1997
A sua reacção à guerra na Bósnia, "Balkan Baroque", uma performance que consistiu no esfregar e limpar centenas de ossos de vaca durante quatro dias, um comentário ao genocídio que lhe deu o Leão de Ouro da Bienal de Veneza em 1997 Andrea Merola/REUTERS
Performance "Marina Abramovic: In Residence" em Sydney, Austrália, 2015
Performance "Marina Abramovic: In Residence" em Sydney, Austrália, 2015 David Gray/REUTERS
Na Serpentine, Londres, em 2019
Na Serpentine, Londres, em 2019 Simon Dawson/REUTERS
A artista nas cerimónias do Prémio Kandinsky em Moscovo, 2008
A artista nas cerimónias do Prémio Kandinsky em Moscovo, 2008 Sergei Karpukhin/REUTERS
Retrospectiva da obra de Marina Abramovic no MoMA
Retrospectiva da obra de Marina Abramovic no MoMA WILL RAGOZZINO/Patrick McMullan/Getty Images
Retrospectiva da obra de Marina Abramovic no MoMA
Retrospectiva da obra de Marina Abramovic no MoMA WILL RAGOZZINO/Patrick McMullan/Getty Images
Retrospectiva da obra de Marina Abramovic no MoMA
Retrospectiva da obra de Marina Abramovic no MoMA Andrew H. Walker/Getty Images
Retrospectiva da obra de Marina Abramovic no MoMA
Retrospectiva da obra de Marina Abramovic no MoMA Bennett Raglin/Getty Images