Fetiches: cada um tem o seu

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Durante três anos, o alemão Florian Müller fotografou o que se passa na intimidade dos lares e quartos de hotel de diversos fetichistas residentes na Alemanha, praticantes de BDSM. Sadismo e masoquismo, dominação e submissão, fetiches com látex e PVC ou o petplay, o fetiche que tanto pode incluir a personificação de cães, porcos, cavalos, orcas ou mochos. É deste universo que se compõe o projecto Sessions.

"[Estas práticas] são algo bastante comum. São exóticas, mas muito mais generalizadas do que se poderia pensar. Podes realizar este projecto em qualquer país, acontece em todo o lado. São bastante inofensivas, e isso é importante reforçar, apesar de causarem inevitavelmente uma primeira reacção de medo nas pessoas. Isto acontece porque a sexualidade é algo muito íntimo; é algo de que não se fala em público."

O autor deu início ao projecto com o objectivo de entender o interesse dos praticantes pelo BDSM. Em entrevista ao P3, o fotógrafo afirma que "os fetiches estão altamente difundidos, mas nunca farão parte da sexualidade mainstream porque são extremamente diversos." Ana Marques Maia