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Todos ciganos, todos diferentes: vamos dizer não ao preconceito
Damaris Maia é estudante universitária no curso de Bioquímica, Cátia Montes é bombeira, Carlos Miguel secretário de estado das autarquias locais, Bruno Oliveira assistente operacional num hospital, Nádia Ferreira é lojitsa, Maria Gil veste a pele de actriz e Eduardo Cabeças estuda para ser assistente social. São todos ciganos, são todos diferentes. É precisamente isso que a campanha “Discriminação é Falta de Educação”, promovida pela Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN Portugal), quer mostrar: não existe um plural "ciganos", existem singulares. A imagem quase sempre negativa associada a esta população, "que procura classificar um todo ignorando as partes", não permite uma evolução social, lamenta a EAPN Portugal: "Sabemos que prevalecem na sociedade portuguesa discursos que legitimam o desenvolvimento de atitudes de discriminação face a estas comunidades, talvez o maior entrave à sua inclusão." A campanha, com sete imagens, sete mensagens e sete cidadãos de etnia cigana — fotografias de Sérgio Aires, design de Miguel Januário procura agora a desmontar estereótipos. No dia 8 de Abril assinala-se o Dia Internacional do Cigano.