São Tomé: a memória fotográfica das roças

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As velhas e características roças do arquipélago de São Tomé e Princípe, mas de São Tomé em particular, destacaram-se na paisagem e encheram o olhar fotográfico de Bruno Castro. Graças a um "workshop" de fotografia documental, Bruno acabou, inevitalmente, por se interessar pela história das roças do território e estas impuseram-se como "âncora fotográfica”. O autor desta série de imagens teve sempre presente o universo colonial e o tempo do cultivo do cacau e do café como uma realidade ainda vivida por quem lá mora. No entanto, hoje, as roças são apenas uma memória. Para Bruno, fotografar em São Tomé foi “uma forma de ligação às pessoas”, pois a fotografia funciona como “catalisador de uma relação” que se foi construindo ao longo do tempo que lá esteve. Segundo o viajante profissional (já fotografou em vários países da Ásia, África e Europa), fotografar neste país foi guardar uma realidade “à parte da modernidade”. E sentiu isso a cada fotografia que tirava. Podes ver aqui mais trabalhos de Bruno Castro (que também faz parte do colectivo de fotografia [group] PHOTO).