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Nilo acima, num Egipto pós-revolução
Fomos de Luxor a Assuão, com um estetoscópio nas águas do Nilo — e sentimos o pulso de um país que quer renascer, depois de três anos de turbulência que o deixaram quase deserto de turistas. O Egipto é um país surpreendentemente amável, de cores que jamais se esquecem e uma imponência que nos faz sentir como aquele pontinho invisível no meio do deserto (e que bom é ser um pontinho no meio do deserto). Subimos o Nilo num navio-cruzeiro e vimos margens cheias de sonhos. Parámos em Luxor tempo a menos, depois em Edfu e ainda Kom Ombo — e em todas elas foi como voltar à escola, numa gigante aula a três dimensões. Apaixonámo-nos por Assuão e pelos rostos e sorrisos, ficámos para trás para mais uma conversa e vimos um outro Egipto (e uma outra África) numa miniviagem imperdível a um povoado núbio. A Primavera Árabe ficou lá atrás — e este Egipto pós-revolução, ainda que cheio de pequenas turbulências, não baixa a guarda contra a insegurança e bate-se diariamente pelo regresso dos turistas. E eles regressam, aos poucos. "Inshalá." Lê o artigo completo na Fugas do dia 3 de Janeiro. Mariana Correia Pinto