"Agender" - Os rostos de quem não se identifica como homem ou mulher

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Em Novembro de 2013, Sasha Fleischman dormia no autocarro a caminho de casa depois das aulas quando estranhos lhe incendiaram a saia que usava. Sasha não se identifica nem como rapaz nem como rapariga, e o ataque teria sido fruto da sua aparência fora do comum. Chloe Aftel foi contratada por uma revista de São Francisco para fazer o retrato de Sasha, mas quando conheceu a história daquele jovem quis dar rosto a um tipo de sexualidade que encontra ainda mais incompreensão e preconceitos do que a homossexualidade. A fotógrafa fala de encontrar nos jovens que fotografou "uma calma e uma certeza incríveis sobre como querem viver a sua vida" e de como é "perturbador que nem possam viver um quotidiano como querem por medo a represálias". No mundo anglófono ainda se procura um consenso sobre como denominar este tipo de sexualidade. Genderqueer, non-binary e agender são algumas das opções. Outro problema são os pronomes a ser usados em relação à pessoa. Para já, uma pequena vitória parece estar na criação de um género neutro - no registo civil alemão e no facebook americano.