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Na praia ficou um rasto de destruição

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As imagens de ondas "gigantes" a galgarem areais rumo às ruas em várias cidades impressionam. Mas os estragos provocados pela tempestade que nos últimos dias assolou a costa portuguesa não podem ser justificados apenas pela altura das vagas, que até tem sido idêntica aos máximos que costumam ser registados nesta altura do ano, em vários pontos do país. Segundo o especialista em Hidráulica Costeira Fernando Veloso Gomes, o problema é que, para além de altas, estas ondas têm um período (duração) bem mais longo do que noutros temporais de Inverno, e cavalgam sobre um mar com um nível de água um metro, metro e meio, acima do previsto.