"Aquela imagem ou outra, já lá moram desde sempre". Palavra de Sílvia Lopes, testemunha das intervenções de Vhils nas paredes de Sydney. "E seja a própria natureza ou a natureza humana a tratar disso, o deteriorar da obra de arte vai acontecer, no rosto esculpido na pedra e no rosto de quem o carrega. Uma imagem dará lugar a outra, num processo evolutivo ou destrutivo, dependendo da perspectiva", contou ao P3 a fotógrafa. Vhils não é só Vhils. É uma equipa. Vhils, "suave a dirigir", é "um só motor que alimenta os berbequins dos três pedreiros (como se intitulam, em tom de paródia)". "Faz zoom in e zoom out, escava e afasta-se para avaliar o resultado nunca final". Sílvia sentiu a trepidação na Skalitzers, onde a exposição "Dissolve" está até ao dia 6 de Abril. Depois... Vhils permanece.