Em 1994 era jornalista de Ciência e o meu editor, José Vítor Malheiros, pediu-me para estudar a forma como o PÚBLICO poderia utilizar a Web. Em Maio de 1995, com o nosso Mac de casa (os da redacção não eram multimédia), um servidor emprestado por Pedro Veiga e o incansável apoio informático de Carlos Picoto, ambos da Faculdade de Ciências de Lisboa, lançámos o Público Online – e, em Setembro, a edição Web do jornal. Jornalista de dia e factótum do site à noite, criei as caixas de email da redacção e ajudei a conceber o algoritmo de geração da edição digital. Em 2000, já com dois potentes servidores, Calvin e Hobbes, doados pela defunta Digital, nascia o publico.pt, onde fui editora da área de Cultura (criámos o Cinecartaz, o Guia do Lazer...). Em 2007, regressei ao jornalismo de Ciência.